13 anos de ANTEFFA! Nosso Associado é notícia – Entrevista com Alberto Quintans

26 de Agosto de 2015

 

Alberto com atores motivadores no IV CONTEFFA, em Foz do Iguaçu, 2010.

1 - Qual era o cenário da época que fez com que vocês quisessem criar a ANTEFFA?

R -  O cenário que nós, Técnicos de Fiscalização Federal Agropecuária do Ministério da Agricultura, vivenciávamos à época, era extremamente desfavorável. Pois não tínhamos uma Entidade de Classe, com peso nacional, que defendesse os direitos da categoria. Não havia alternativa, senão, a criação de uma entidade com abrangência nacional, para mostrar à sociedade, como ainda à classe política desse, da importância econômico-política dos Técnicos de Fiscalização Agropecuária Brasileiros. Que, ao desenvolver suas atividades, estavam garantindo segurança alimentar, como também a qualidade dos produtos agroindustriais do país. Tão importantes na balança comercial brasileira. E de tal modo, com a junção dos esforços de um grupo de destemidos técnicos, cria-se a ANTEFFA.



2 - Como era a estrutura da ANTEFFA  13 anos atrás? O que você acha da estrutura da ANTEFFA hoje comparada à estrutura de 13 anos atrás?

R - Quando comparamos atual estrutura da ANTEFFA, com a estrutura de 13 anos atrás, podemos observar um avanço enorme. Avanço este, posso afirmar, que ocorreu em vários aspectos.

Na atualidade, dispomos de estrutura física na Capital Federal, que orgulha a toda a nossa categoria. Não deixando a desejar, quando comparada às demais instituições classistas.

E, 13 anos atrás, nada disso dispúnhamos. Nossas instalações, em imóvel alugado, no Bairro Cruzeiro, sequer permitiam acomodar as representações estaduais, quando convocadas.

Temos na atualidade, um departamento Jurídico, que com muita competência, presta assessoria aos associados, conforme demandas apresentadas. Dispomos ainda de um Departamento de Comunicação, entendo eu, que é eficiente. Recursos que a ANTEFFA disponibiliza a todos que compõem seu quadro social. Entendo assim, avanços da categoria.

3 - Como era a relação entre o MAPA e a ANTEFFA?

R -  Creio que não seria errôneo afirmar, que 13 anos atrás, o MAPA, quase nada, ou pouco considerava a nossa categoria. Pois sem uma entidade de classe, que com competência defendesse os direitos da categoria, esta, quedava-se fragilizada.

Naturalmente, que mesmo com todo o empenho e esforços da Diretoria da ANTEFFA, no início, nada foi fácil. Os dirigentes do MAPA, podemos crer, não acreditavam, na força da nossa categoria. Conceito que aos poucos foi mudando, pela coerência e coesão da classe de Técnicos de Fiscalização Federal Agropecuária, que organizados, pleiteavam por todos os meios legais possíveis, o reconhecimento e a concessão dos seus direitos.

4 - O que mais o motivou a se associar à ANTEFFA?

R -  Sou um apaixonado pelas lutas de classe, tanto que, sou filiado em dois Sindicatos, em duas Associações, aí inclusa a ANTEFFA. Tendo já contribuído com as mesmas, não só como militante nas lutas, reuniões e Assembleias, como quando fiz parte do Corpo Diretivo. Defendendo sempre as lutas de classe. Pois entendo que ninguém é bom sozinho, e as organizações de classe, seriamente administradas, devem ser cada vez mais fortalecidas.  Enfim, a ANTEFFA, sempre foi confiável para mim.

5- Qual conquista que te deixou mais satisfeito?

R -  Posso afirmar que várias são as conquistas da ANTEFFA, que me trouxeram satisfação. Todavia, a que mais me emocionou, foi a conquista da GDATFA. Pois eu estava no grupo da Diretoria, no Ministério da Agricultura (salvo engano) quando foi assinado o documento que criava, reconhecia e concedia tal gratificação à nossa classe. Eu ali representando junto com o Orlando Moreira, a ATEFFA Região Norte, quando descemos no elevador, lágrimas vertiam dos olhos dos Colegas mais veteranos de ANTEFFA, revivendo as batalhas (que foram inúmeras e árduas), para chegar àquela vitória. Jamais esquecerei tal momento.

6-  Compartilhe conosco um desejo seu relativo ao trabalho da Associação.

O meu desejo quanto ao trabalho da ANTEFFA, é de que ele jamais venha a arrefecer, que seja sempre lembrado e que continue. Sendo capitaneado pelos jovens que substituirão os pioneiros. E que tais jovens, se esforcem sempre, para conduzir a ANTEFFA com independência. A LUTA É CONSTANTE.

7 -  O que você mais admira na ANTEFFA?

Admiro muito a ANTEFFA, pois seus associados, em sua maioria, são comprometidos a com a causa, o que mostra, a existência de um quadro social politicamente articulado, e profissional.

8 -  Há quantos anos você trabalha no MAPA? Teve outro trabalho antes?

Estou no MAPA, a 16 anos, mas no serviço público desde 1983. Trabalhei em órgãos estaduais e federais. Vindo para o Quadro do MAPA, em 1999. Onde me encontro na ativa, buscando prestar um eficiente serviço à sociedade.

9 - Em sua trajetória como TFFA, em quais áreas você já atuou?

Poso dizer que na condição de TFFA, trabalho na Extensão Rural da CEPLAC em Rondônia. Todavia, com mais certeza, quero afirmar que trabalho com pessoas. O que me permite sempre aprender e interagir com a sociedade. Da qual sou servidor com muito orgulho.

10 - Qual mensagem que você deixa para os TFFA recém-ingressos?

E por fim, a mensagem que tenho para deixar aos colegas, é que busquem exercer cidadania, e acreditem nas vantagens dos movimentos classistas. Busquem atender os princípios LIMPE*, lecionados na Carta da República e jamais, desistam desse Brasil que é o Celeiro do mundo, quando se trata da produção de alimentos.

"A ÉTICA, JAMAIS DEVERÁ SAIR DE VOGA"

Em 14/08/2015

Rondônia- Porto Velho.


* São considerados princípios básicos aqueles enumerados no art. 37 da Constituição Federal, que dispõe: "A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:"

São, portanto, 5 (cinco) os princípios constitucionais da Administração Pública. Para facilitar a sua memorização, utiliza-se a palavra mnemônica "L I M P E":

L egalidade;

I mpressoalidade;

M oralidade;

P ublicidade e;

E ficiência.

Fonte: http://www.tecnolegis.com/estudo-dirigido/tecnico-mpu-administrativa/administracao-principios-basicos.html



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